terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Tragédias


Outubro de 1960: Noventa e nove pessoas morrem quando um foguetão R-16 explodeu no centro espacial Baikonur, no Cazaquistão, na ex-União Soviética.
Janeiro de 1967: Três astronautas norte-americanos (Virgil Grissom, Roger Chaffee e Edward White) morrem num incêndio a bordo da nave Apolo 1, durante a simulação de um lançamento no Cabo Canaveral, na Florida.
Abril de 1967: O cosmonauta soviético Mikhailovich Komarovis torna-se o primeiro homem a morrer durante uma missão no espaço, quando o pára-quedas da nave em que viaja não abre na reentrada da atmosfera e o aparelho se despenha.
Junho de 1971: Três cosmonautas soviéticos morrem durante a reentrada na atmosfera, após 24 dias num laboratório espacial em órbita, o que constituia um recorde de permanência no espaço até então.
18 de Março de 1980: Cerca de 50 técnicos morrem no Cosmódromo Plesetsk, na Rússia, quando o propulsor Vostok explode ao ser abastecido. Só em 1989 este incidente seria divulgado.
28 de Janeiro de 1986: Sete astonautas, incluindo uma professora, morrerem a bordo do vaivém espacial Challenger, 72 segundos após a descolagem.
18 de Abril de 1986: Um foguetão Titan, alegadamente transportando um satélite militar, explode pouco depois do lançamento da Base Aérea Vandenberg, na Califórnia.
3 de Maio de 1986: Um foguetão Delta, transportando um satélite meteorológico, explode pouco depois do lançamento do Cabo Canaveral.
22 de Fevereiro de 1990: O 36º foguetão Ariane, transportando dois satélites japoneses, explode menos de dois minutos após o lançamento da Base Kourou, na Guiana Francesa.
7 de Setembro de 1990: Parte de um foguetão Titan cai de uma grua e explode na Base Aérea Edwards, projectando chamas a cerca de 45 metros de distância e matando pelo menos uma pessoa.
18 de Junho de 1991: Um foguetão Prospector com 15 metros de comprimento, transportando dez experiências da NASA e de várias universidade americanas é destruído depois de sair da rota estipulada.
2 de Agosto de 1993: Um foguetão Titan-4, alegadamente com dispendiosos satélites de vigilância militar, explode pouco depois de ser lançado da Base Aérea Vandenberg.
1 de Dezembro de 1994: O 70º foguetão Ariane, com satélites de telecomunicações orçados em 150 milhões de dólares, despenha-se no oceano Atlântico, minutos depois da largada na Guiana francesa.
26 de Janeiro de 1995: Um foguetão de fabrico chinês, com satélites de comunicações a bordo, explode minutos depois do lançamento.
23 de Outubro de 1995: Um foguetão Conestoga, com um satélite experimental a bordo, explode 45 minutos após a largada de uma base de lançamento da NASA na Virginia.
15 de Fevereiro de 1996: Um foguetão com um satélite de comunicações Intelsat explode minutos após a largada de uma base chinesa.
20 Maio de 1996: Uma nave Soyuz-U, transportando satélites de reconhecimento, explode 49 segundos após o lançamento do Cosmódromo de Baikonur.
4 de Junho de 1996: Um foguetão Ariane-5 explode 40 segundos após o lançamento do Centro da Agência Espacial Europeia na Guiana Francesa.
20 de Junho de 1996: Um foguetão Soyuz-U, com satélites de reconhecimento a bordo, explode ao ser lançado do Cosmódromo Plesetsk.
20 de Maio de 1997: Um foguetão Zenit-2 russo, transportando um satélite militar, explode 48 segundos após descolar.
25 de Junho de 1997A estação espacial Mir, com dois cosmonautas russos e um americano a bordo, colide com uma nave de carga. A tripulação escapa por pouco à morte, já que parte do oxigénio é expelido da estação.
12 de Agosto de 1998: Um programa americano de foguetões Titan é suspenso depois de um exemplar explodir pouco depois do lançamento, num dos mais caros acidentes da história espacial. O satélite-espião que seguia a bordo estava orçado em mil milhões de dólares.
23 de Agosto de 1998: Um foguetão Delta 3, transportando um satélite de comunicações orçado em 225 milhões de dólares é destruído num lançamento falhado do Centro Espacial Kennedy.
10 de Setembro de 1998: Uma falha computacional origina a queda de um foguetão ucraniano, que transportava a bordo doze satélites comerciais, minutos após a sua largada de Baikonur.
5 de Julho de 1999: Um foguetão pesado russo Proton-K, lançado de Baikonur, sofre uma avaria, originando a separação do motor e de parte dos propulsores, provocando o despenhamento da nave. Um destroço com cerca de 200 quilos caiu sobre o quintal de uma casa. Na sequência do acidente, o Cazaquistão ordena o encerramento temporário do Cosmódromo de Baikonur.
23 de Setembro de 1999:A sonda Mars Climate Orbiter (orçada em 125 mil milhões de dólares) despedaça-se ao entrar na atmosfera de Marte.
28 de Outubro de 1999: O foguetão russo Proton, transportando um satélite de comunicações, despenha-se pouco depois do lançamento de Baikonur.
3 de Dezembro de 1999:A NASA perde o contacto com a sonda Mars Polar Lander depois de esta atingir o planeta vermelho. A missão estava orçada em 165 milhões de dólares.
15 de Agosto de 2002: A sonda Contour, lançada no dia 3 de Julho com o objectivo de estudar o núcleo de gelo e rocha dos cometas, corpos celestes errantes do nosso sistema solar, desintegra-se ao sair da atmosfera terrestre. O equipamento estava orçado em 159 milhões de dólares.
11 de Dezembro de 2002: Uma versão actualizada do foguetão Ariane-5, da Agência Espacial Europeia, explode pouco depois do lançamento da Base de Kourou, na Guiana Francesa, lançando sobre o Atlântico dois satélites orçados em 600 milhões de dólares.
1 de Fevereiro de 2003: O vaivém Columbia, transportando sete astronautas, incluindo o primeiro israelita, desintegra-se sobre o estado do Texas, ao reentrar na atmosfera, após 16 dias de uma missão científica.

Nave Estelar


Uma nave estelar, ou interestelar é uma nave espacial projetada para viajar entre sistemas solares ("viagem interestelar"). É um conceito muito comum na ficção científica. Os veículos espaciais que não são projetados para percursos interestelares costumam ser chamados de naves espaciais.
A humanidade ainda não logrou construir uma nave estelar de verdade, embora muitos cientistas e entusiastas discutam propostas para viagens interestelares. Este artigo apresenta o tema tal qual tratado na ficção científica.
Um recurso literário comum neste gênero é o do sistema de propulsão super-luz (mais rápido que a velocidade da luz), como o "motor de dobra" (o warp drive, por exemplo), ou a viagem através do "hiperespaço", embora algumas naves estelares tenham equipamentos próprios para jornadas com séculos de duração, no caso de viagens sub-luz. Outros projetos propõem maneiras de acelerar a nave a velocidades próximas à da luz, o que permitiria uma viagem relativamente "rápida" (isto é, décadas, não séculos) para as estrelas vizinhas, aproveitando-se da dilatação do tempo prevista pela teoria da relatividade.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Como os astronautas se alimentam no espaço?


Se, há aproximadamente cinquenta anos, você se perguntasse como os astronautas se alimentam no espaço, a resposta seria completamente diferente. Nas primeiras viagens espaciais, os astronautas usavam canudos para sugar os alimentos desidratados dos tubos. Hoje em dia, a maneira como eles se alimentam nos ônibus espaciais é muito parecida com a forma como se alimentam aqui na Terra.
Em um ambiente de baixa gravidade, se não forem presos correctamente, alimentos e bebidas ficam flutuando pelo espaço nave. Para evitar esse problema, os alimentos são cuidadosamente embalados e as bebidas, desidratadas e transformadas em pó. Antes de bebê-las, os astronautas adicionam água com a ajuda de um tubo especial.
Os alimentos são parcial ou completamente desidratados para evitar que se estraguem. As carnes são expostas à radiação antes de serem colocadas a bordo do ônibus, para que durem mais.
Assim como na Terra, os astronautas fazem três refeições por dia (além de lanches entre as refeições). As refeições são organizadas por ordem de consumo e são guardadas em bandejas presas por uma rede para que não fiquem flutuando. Na hora de se alimentar, os astronautas vão para a cozinha que fica na parte central do ônibus. Ali, eles adicionam água aos alimentos liberalizados e às bebidas desidratadas em uma estação de retratação que fornece água quente e fria. Eles aquecem os alimentos em um forno de convecção a ar forçado (mantido a uma temperatura de 70ºC, aproximadamente). Em geral, são necessários de 20 a 30 minutos para reidratar e aquecer os alimentos.
Os astronautas prendem os recipientes com os alimentos a uma bandeja que, por sua vez, fica presa à parede ou à cintura dos astronautas. Os astronautas cortam os pacotes de comida com uma tesoura e comem com faca, garfo e colher.
Cada ônibus leva comida suficiente para toda a viagem. Além disso, o sistema de alimentação Safe Haven oferece a cada astronauta comida suficiente para três semanas extras – com 2.000 calorias extras por dia – para casos de emergência. Normalmente, esses alimentos são desidratados para que possam durar mais.
Os astronautas podem até levar bastante comida, mas talvez eles não sintam muita fome. Sem gravidade, os aromas dos alimentos se dissipam antes mesmo de chegarem ao nariz. E quando você não consegue sentir o cheiro da comida, você também não consegue saboreá-la. Além disso, os líquidos tendem a se alojar na parte superior do corpo dos astronautas, entupindo seus narizes. O sal, a pimenta, o ketchup, a mostarda e a maionese podem ser usados para realçar o sabor dos alimentos embora os condimentos não tenham o mesmo gosto que têm na terra. O sal e a pimenta têm que ser suspensos em líquido para que suas partículas não sumam no ar.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Equipamentos dos Astronautas


Os astronautas instalarão duas novas cabines separadas para dormir, equipamentos para fazer exercícios, um segundo banheiro, dois novos fornos para aquecer a comida e um refrigerador para alimentos e bebidas, além de um freezer e um forno dedicados a experiências científicas.
Um sistema de reciclagem de urina, chamado de "regenerador de água", também será instalado.
O equipamento, desenvolvido a um custo de 250 milhões de dólares, é capaz de transformar urina em água potável, e permitirá uma redução considerável da quantidade de água que actualmente precisa ser trazida da Terra para o consumo dos astronautas.

Uma empresa, naturalmente norte-americana, ganhou o concurso para a concepção e fabrico do novo fato para astronautas. A NASA vai pagar por isso mais de 1,1 mil milhões de euros. A encomenda inclui também o fabrico das botas. São muitos os requisitos para aquilo que pode ser considerado um equipamento complexo e que se destina a diversas funções, entre elas passeios espaciais e caminhadas na superfície da Lua. Neste último caso, deverá incluir a hipótese de serem substituídos alguns componentes. Os fatos agora usados pelos astronautas não foram concebidos para caminhar no nosso satélite mas para flutuar no espaço num ambiente em que também não há gravidade. A NASA pediu que fosse aumentada a liberdade de movimentos comparativamente aos fatos actuais e que os conjuntos exigissem o mínimo de manutenção, já que as missões podem ser prolongadas. As viagens e estadas na Estação Espacial Internacional serão outras das utilizações previstas para os novos modelos. Os fatos terão que estar prontos antes de 2015, uma das metas apontadas para que a NASA empreenda o lançamento da nova cápsula Orion, destinada a substituir os vaivéns. O retorno à exploração da Lua tem tido como calendário inscrito o ano de 2020. A última vez em que um ser humano deu um passeio lunar foi já em 1972, no decorrer de uma missão da nave Apollo 17. A encomenda contempla o fornecimento até quatro fatos para uso na Lua e seis fatos para astronautas que se dirijam à Estação Espacial Internacional. Mas a NASA não fica pela encomenda de fatos espaciais ao preparar as duas próximas décadas da exploração espacial. Ao longo da última semana, sete dos seus centros e departamentos de investigação universitários testaram protótipos concebidos para múltiplas finalidades num ambiente adverso, em dunas perto do Lago Moses, Washington. As elevadas temperaturas e a consistência do solo muito variável permitiram verificar as condições de funcionamento de veículos experimentais. Quase todos estes protótipos foram concebidos para uso na Lua ou nas viagens de e para o nosso satélite. Trata-se de pequenos veículos robotizados, "rovers" de carga para a superfície lunar e guindastes para movimentação de cargas também em ambiente lunar., bem como um modelo de escavadora. Tudo visando o programa Constelação.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Foguetões

A gravidade puxa-nos para a superfície da terra. Para escapar à sua força e deixá-la para trás, é preciso viajar à velocidade incrível de 11 km por segundo (cerca de 40000 km por hora), só possível de atingir por um foguetão. Os primeiros foguetões surgiram após a invenção da pólvora pelos chineses, em 1000 d.C. Este povo usava setas incandescentes lançadas por foguetes contra os seus inimigos. A industria de guerra continuou a ser uma das forças impulsionadores do desenvolvimento a construção de foguetes. Durante a segunda guerra mundial, os foguetes V2 da Alemanha Nazi aterrorizaram as cidades britânicas. Alguns V2 capturados foram enviados para os Estados Unidos e o seus sucessores, os mísseis.

Robert Goddard concebeu o primeiro foguetão de combustível líquido. O seu vou inaugural, em Março de 1926, durou 2.5 segundos.

Depois da 2ª guerra mundial, os Alemães V2 capturados, assim como o seu inventor, Wernher von Braun desenpenharam um papel fundamental no desenvolvimento do programa espacial Americano.

O Sol

O sol é uma estrela, a mais próxima de nos. Se o pudesse-mos longe, assemelhar-se-ia a todos os pontos luminosos que ocupam o firmamento. Como todas as estrelas, o sol é uma gigantesca esfera de gás, cada vez mais comprimidos à medida que se vai descendo em direcção ao núcleo central, e é no próprio centro, à temperatura de 15 milhões de graus e à pressão de 300 mil milhões de atmosferas, que a fornalha solar queima, em cada segundo, 4,5milhões de toneladas de hidrogénio para o transformar em energia, numa reacção chamada fusão nuclear.
A energia libertada na fornalha termonuclear leva muito tempo a chegar á superfície e ser emitida, como luz visível, no espaço cósmico: mais de um milhão de anos.
A superfície do sol, chamada fotosfera, e muito diferente da terrestre: e formada por gases bastantes rarefeitos a uma temperatura de cerca de 6000 ºc . É aqui que se formam as manchas solares, aquelas zonas mais escuras e frias provocadas pelos campos magnéticos continuamente gerados pelos movimentos dos gases incandescentes. Os campos magnéticos são também responsáveis por outras espectaculares manifestações solares as: pertuberâncias, enormes línguas de fogo com uma altura que chega a atingir 1 milhão de quilómetros e que se formam na parte mais externa do solo, a coroa; os brilhos, verdadeiras tempestades magnéticas que se desencadeiam a cromosfera, a camada imediatamente acima da fotosfera e que pode ser considerada como a atmosfera do solo; estas tempestades aumentam a intensidade do vento solar, outras das manifestações solares, que consiste no fluxo de partículas com carga eléctrica que o solo imite continuamente e que provocam na terra, por exemplo, a aurora polar, mas também grandes perturbações nos sistemas de telecomunicações. O sol é uma estrela de meia-idade, felizmente muito instável, que continuara a brilhar, pelo menos, durante mais 5 mil milhões de anos.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

As Estrelas

Tudo no Universo nasce, vive e morre. As estrelas também estão sujeitas a esta lei natural e, por isso, apresentam ciclos de vida perfeitamente definidos e que são, hoje em dia, relativamente conhecidos
Uma estrela nasce, quando no seu interior começam a ocorrer reacções de fusão nuclear, que alimentam a estrela em termos energéticos. No princípio da vida, as estrelas mais maciças são quentes e azuis e emitem grandes quantidades de luz ultravioleta, que ilumina as nebulosas onde elas estão.
No entanto, existem ainda falta de provas quanto à existência ou não de buracos negros estelares. Mesmo a nível teórico as dúvidas são algumas. Embora seja perfeitamente possível a sua existência até agora nunca ninguém a conseguiu provar de forma indiscutível. Portanto, tudo o que temos são objectos candidatos a buracos negros.